Marcadores

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Conto nº2 - Sarah e a Perversão - (Por Anjo Fake)


Oito horas da manhã, Sarah dormia despreocupada. Os cabelos totalmente desalinhados cobriam-lhe a face. Aos poucos, a luz do dia a acordava, até que, de súbito, ela pulou da cama.

 - Nossa! Oito horas! Estou muito atrasada!

Sarah havia passado boa parte da noite em claro escrevendo no seu diário, que ela carinhosamente chamava de "Inferno".

Sarah nasceu em uma família absolutamente clássica, onde havia uma regra para cada atitude. Para seus pais, garotas de 18 anos ainda brincavam de boneca com as amigas. Mas ela não se importava, pois para ela era só mais um clichê desimportante. Na verdade... Ela até gostava, pois era uma garota muito contestadora. Ela tinha várias atitudes, das quais se orgulhava de saber que irritariam profundamente seus pais.

A primeira delas era o modo com que se vestia.



Sarah era uma garota linda e pequena, com os olhos esverdeados e os cabelos ruivo-escuro, naturais. Tinha os lábios pequenos e o nariz um pouquinho torto, mas nada que retirasse seu charme. Sarah gostava de provocar, suas roupas eram atração no Colégio Central... Sarah adorava preto. Costumava vestir roupas pequenas, e deixar marcadas as suas coxas, com uma meia-calça gótica abusivamente bordada. Geralmente contrastava com uma minissaia de couro com detalhes em metal. O vermelho aparecia de forma sutil em sua blusa de renda, também negra.  Em seu pescoço pendia uma correntinha de prata, com um pingente em forma de ankh.

O segundo motivo pelo qual ela irritava seus pais, era o estilo musical de Sarah, metaleira nata.

Mas o que mais irritava seus pais, e o que mais lhes provocava medo, eram as coisas que ela dizia: "Não sabem como a perversão me excita”.

Por essas e outras, ela tinha horários rígidos pra chegar em casa, e quase não saía. Mas aquele dia ela tinha algo em mente, algo perverso. Passara a noite escrevendo no "Inferno", sobre o que faria hoje. Seu nome era Adriano, seu professor de Literatura Inglesa. Já havia mandado diversas indiretas, e bilhetinhos com conteúdo geralmente sexual, mas não havia obtido resposta alguma. Então ela decidiu fazer algo a respeito.

Onze e Cinquenta... A aula acabara de terminar. Adriano, 36 anos, (moreno-grisalho, alto com uma leve barriguinha, olhos negros e estilo cortês), guardava seu material em sua escrivaninha. Ele aguardava os alunos saírem, mas reparou que alguém continuava no lugar. Sarah estava estranhamente entretida com um lápis, rabiscando coisas em seu diário. O professor aproximou-se, e perguntou a ela:

 - O que você ainda faz na sala, Sarah querida.

 - Ah - respondeu ela - Estou terminando um conto

 - Unh - grunhiu Adriano - Posso ler?

 - Depende... - respondeu animada - é sobre você, gatinho.

Adriano se afastou... Aquele olhar de presa fácil quase o fez perder um pouco do ar.

 - Sarah, eu tenho notado seus recados, quero que saiba que não posso te corresponder isso, garota. Posso acabar sendo preso, sabia? - disse ele.

Sarah então desenhou em seu rosto um sorriso absolutamente maquiavélico, levantou-se e foi em direção a Adriano.

 - Então quer dizer que você quer, né? - Disse ela.

 - Sarah, eu... - começou a dizer, mas foi interrompido por uma língua percorrendo sua orelha.

 (ela sabe o que está fazendo, meu Deus, não consigo impedi-la) - pensou ele.

 - o que foi gatinho? Não vai tentar me parar, olha que eu tiro sua blusa - sussurrou ela, na orelha esquerda dele.

 - Maldita! - disse ele enquanto a levantou em seu colo.

 - Unh, então você eh corajoso, já pensou se alguém vê a gente aqui??? - disse Sarah, beijando a boca dele logo em seguida. Adriano então a segurou pelas nádegas e começou a esfregá-la pelo corpo, enquanto a língua dela passeava vertiginosamente pelo pescoço e pela boca de Adriano. Ele então a deitou no chão, por trás de sua mesa, e arrancou sua blusa. Por baixo dela, havia um espartilho deliciosamente amarrado, que servia a ela como sutiã. Adriano começou a desamarrar e notou que ela estremecia ao mais leve toque em seus seios. Ela transbordava de desejo e arrancou violentamente a camisa branca dele, mas ele respondeu com carinho e leveza, desamarrando o espartilho dela e revelando uma tatuagem abaixo do seio esquerdo com a palavra "perversão".

Seus seios eram medianos, mas durinhos, ele começou a sugar seus mamilos, enquanto ela contorceu-se. Num átimo, puxou a calça de Adriano e deixou-o completamente nu. Ela se levantou, reparou que a porta estava entreaberta, sentindo um calafrio. Estava mais excitada ainda! Ela o deitou de costas, retirou lentamente o resto de sua roupa enquanto ele observava. Ele tinha o corpo bem rígido, suas coxas grossas chamaram a atenção de Sarah, que se sentou nua sobre o corpo de Adriano. Adriano, experiente, começou a massagear o corpo dela e de súbito, deixou-a no chão, e tornou a chupar seus seios, mas dessa vez, desceu a boca percorrendo seu abdômen... E depois seu umbigo...

Aproximou-se de sua vagina e desviou estrategicamente, parando em suas coxas, mordiscando-as firmemente. Após algumas brincadeiras, chegou à vagina dela. Sarah então não conseguiu mais manter os olhos abertos, a boca dele lhe sugava, lhe vencia de forma violenta. Ela quase não conseguia mais segurar os gemidos, e ele delineava os contornos dela com a língua, enquanto suas mãos passeavam pelo corpo dela, massageando cada ponto de prazer que ele descobria. E ela gemeu contidamente, enquanto gozava e gozava. Adriano então a puxou pra si, Sarah tremia inteira, como se estivesse tendo convulsões. Adriano então se sentou na posição de flor-de-lótus, e a sentou gentilmente sobre seu corpo.

Sarah, retomando o controle, começou a esfregar sua vagina sobre o pênis dele, enquanto prendia suas mãos contra a parede impedindo-o de penetrá-la. Adriano, já não aguentando mais, livrou-se do controle dela e a penetrou firmemente, ela deixou escapar um gritinho e fechou os olhos num misto de dor e prazer. Ele segurou o corpo dela, e começou a bombear, a vagina dela era abusivamente apertada! Adriano sabia aumentar gradativamente a velocidade de seus movimentos, e sua língua sabia passear pelo seu pescoço. Ele sentia os seios dela, propositalmente, fazendo movimentos circulares no seu peito, e então começou a massagear o clitóris de Sarah. Toda aquela multitarefa fez Sarah começar a Ofegar descontrolada e tão logo o ritmo subiu, ela começou a chorar pesadamente, o prazer que lhe percorria o corpo era visceral, em sua cabeça, ela desejava milhares de coisas, desejava mais, desejava muito mais... Desejava morrer... E depois acordar... Como se estivesse em um sonho louco. Ela se via num complexo de cores, como se sob efeito de drogas pesadas e proibidas. Sua audição zumbia. Cada contato com a pele macia dele era como um pequeno choque em seu corpo, e todas essas sensações se tonaram indescritíveis, quando ele se levantou com ela no colo, contrariando o bom senso e a cautela de estar em um dos locais mais públicos da escola, ele atingiu o máximo de seu ritmo, absolutamente frenético e intenso e violento.

Adriano a virou de costas pra ele, e então, no momento em que não conseguia segurar mais o próprio prazer, sentiu em suas coxas um liquido quente escorrendo. Sarah, em suas mãos, não passava de um corpo inerte, ainda respirando, mas muito, muito lentamente. O professor a sentou no chão, ela estava absolutamente fraca, com os olhos fechados, e os lábios entreabertos. Ele se vestiu, e a vestiu com todo cuidado pra não tirá-la de seu transe, sentou-a em uma cadeira. Perfumou o ambiente, com certo aperto no coração, pois adorava aquele cheiro maravilhoso. Sarah acordou lentamente e começou a conversar com Adriano, quando a porta se abriu.

- Oi meu amor... O que houve com essa garota - perguntou a mulher, aparentemente preocupada - Ela está tão pálida...

- Ah, ela deve estar com a pressão baixa - respondeu Adriano, olhando para Sarah.

-Quem é ela professor? - perguntou Sarah, com uma expressão absolutamente inocente.

- Deixe-me te apresentar, essa é Cláudia, minha esposa - e sorriu para ela.

Sarah, em seu íntimo, se sentiu a mulher mais poderosa do mundo naquele momento.

2 comentários: