Dos Anjos...
De prazer, por prazer, provocar prazer, satisfazer. Pouco se fala das coisas que movem o mundo, por mais vãs que possam parecer aos olhos destreinados. Eis que aqui vos fala esse anjo, que de anjo nada tem, mas que pinta de rubro as mais delicadas e maravilhosas relações humanas. Histórias são sempre bem vindas...
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Conto nº2 - Sarah e a Perversão - (Por Anjo Fake)
Oito horas da manhã, Sarah dormia despreocupada. Os cabelos totalmente desalinhados cobriam-lhe a face. Aos poucos, a luz do dia a acordava, até que, de súbito, ela pulou da cama.
- Nossa! Oito horas! Estou muito atrasada!
Sarah havia passado boa parte da noite em claro escrevendo no seu diário, que ela carinhosamente chamava de "Inferno".
Sarah nasceu em uma família absolutamente clássica, onde havia uma regra para cada atitude. Para seus pais, garotas de 18 anos ainda brincavam de boneca com as amigas. Mas ela não se importava, pois para ela era só mais um clichê desimportante. Na verdade... Ela até gostava, pois era uma garota muito contestadora. Ela tinha várias atitudes, das quais se orgulhava de saber que irritariam profundamente seus pais.
A primeira delas era o modo com que se vestia.
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sexta-feira, 18 de junho de 2010
Conto n°1 - Amelie - (por Anjo Fake)
- É como se ele nem se importasse mais - pensou Amelie - É apenas mais um dia que ele tem que passar comigo.
De súbito, começou a chorar e atirou a gaita contra a parede. "É claro que estou sendo fraca, me deixando de lado por uma pessoa tão estúpida e egoísta...".
Ela então, decidiu que sairia mesmo assim, reforçou a maquiagem, despenteou o cabelo, assumiu a postura de mulher independente e saiu de casa. Assim que pôs os pés na rua, uma buzina conhecida atingiu seus ouvidos. Ela desviou seu caminho e adentrou o Palio preto.
- atrasado como sempre - disse, sem se preocupar com o tom de voz. Ele, por sua vez, ignorou o ataque e dirigiu até um local familiar. "o mesmo motel, a mesma transa, o mesmo desfecho".
Ela então começou a suar frio, sentia uma mistura de repúdio e nojo, daquele homem tão previsível e desinteressado. Finalmente, pediu a ele que parasse o carro, e ali mesmo tiveram a derradeira discussão.
Ela saiu enfurecida do carro e, com a mente conturbada, decidiu que, aquela noite, ela não deixaria de satisfazer sequer uma de suas vontades reprimidas.
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