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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Conto n°1 - Amelie - (por Anjo Fake)


Ela ajeitou o cabelo e sentou-se no sofá. Nas suas mão uma pequena gaita, que ganhara de seu namorado a alguns meses. Ela havia se produzido lindamente. "e ele estava mais uma vez atrasado".

- É como se ele nem se importasse mais - pensou Amelie - É apenas mais um dia que ele tem que passar comigo.

De súbito, começou a chorar e atirou a gaita contra a parede. "É claro que estou sendo fraca, me deixando de lado por uma pessoa tão estúpida e egoísta...".
Ela então, decidiu que sairia mesmo assim, reforçou a maquiagem, despenteou o cabelo, assumiu a postura de mulher independente e saiu de casa. Assim que pôs os pés na rua, uma buzina conhecida atingiu seus ouvidos. Ela desviou seu caminho e adentrou o Palio preto.
 - atrasado como sempre - disse, sem se preocupar com o tom de voz. Ele, por sua vez, ignorou o ataque e dirigiu até um local familiar.  "o mesmo motel, a mesma transa, o mesmo desfecho".
Ela então começou a suar frio, sentia uma mistura de repúdio e nojo, daquele homem tão previsível e desinteressado. Finalmente, pediu a ele que parasse o carro, e ali mesmo tiveram a derradeira discussão.
Ela saiu enfurecida do carro e, com a mente conturbada, decidiu que, aquela noite, ela não deixaria de satisfazer sequer uma de suas vontades reprimidas.

E sabia por onde começar...

Amelie pegou o primeiro táxi, e foi atrás daquele, que por anos correu atrás dela. "Vamos ver do que você é feito...". E com o sorriso mais falso do mundo, tocou a campainha, ele provavelmente estaria dormindo. Após alguns segundos de espera, abriu a porta. Ela apenas disse "oi, lembra de mim?"
Rafael amarrou os cabelos compridos despenteados, e perguntou a ela o que ela fazia ali tão tarde.
Amelie mordeu o lábio inferior e mentiu: "Sonhei com você, passei o dia todo pensando em você, quando se tornou insuportável, decidi te ver"
Rafael a convidou pra entrar. Para ela, a partir de então, tudo foi surpresa. O aroma agradável de sua casa, passando pela delicada decoração amadeirada vinho até a nível cuidadoso de organização.
 - estaria interessada em uma bebida? - disse Rafael, segundo duas taças de um vinho inebriantemente cheiroso.
Ela aceitou delicadamente enquanto ele iniciava um assunto. Mas Amelie não queria enrolar, então aproximou os lábios do ouvido de  Rafael e sussurrou: "Não to afim de conversar" e mordeu sua orelha.
Ele se virou pra ele, que ainda estava com os lábios entreabertos, e antes que pudesse tomar qualquer atitude, ela já tinha o beijado.
Rafael então a segurou no braço e a colocou no colo dele e começou a beijar a boca dela. Amelie estranhou aquele beijo, que de tão intenso chegava a machucar, mas devolveu em igual intensidade.
Ele a segurou forte, e beijou seu pescoço, mordiscando de leve. Ela, sentindo o corpo arrepiar, fechou os olhos e colocou a mãos sobre os próprios seios. Ele a levantou, e a colocou gentilmente sobre o sofá, ajoelhou no chão a frente dela, retirou sua blusa e começou a massagear suas costas. Ela começou a suar frio
Aquilo estava lento demais pra ela, que gemia ao mais simples toque. Ele notou...
Tirou dela toda a roupa e começou a lamber seus seios, não tão delicadamente como antes... Exatamente como ela gostava.
E ela começou a ofegar, e sussurrou ao ouvido dele " me chupa", Ele a olhou com os olhos faiscando e desceu os lábios pro umbigo dela, e então à vagina.
Mal ele começou e ela já estava se sentindo mole, como se fosse perder o controle. Ela pressionava a cabeça de Rafael, controlando lentamente seus movimentos. Até que caiu de lado e pediu para que ele parasse.
Ele molhou os seios dela com whisky e bebeu sorrindo - "parar?". Ela sorriu e ele a tomou pelo braço.
Seu quarto acompanhava o estilo de decoração da casa, mas era mais vinho e a iluminação era intencionalmente mais fraca. Ele a deitou na cama, por um momento pode-se notar seu rosto enrubescido. Ela se levantou e rasgou a camisa que ele vestia, ela puxou ele em direção a cama, arrancou o resto da roupa dele e sem firulas nem frescuras começou a chupá-lo.
Rafael, pego de surpresa pelo apetite de Amelie, se tornou quase que um fantoche nas mãos e lábios habeis de Amelie, ele nem se mexia e gozou tão rápido que não conseguiu avisar a amelie. Ela, com o inferno brasa e toda lambuzada começou a respirar pesado e Rafael puxou-a pra si, beijando-a sem qualquer resquício de nojo.
Ela sentou-se sobre a virilha dele e, sem deixá-lo penetrá-la, movimentou sua vagina sobre ele, que por dentro enlouquecia, embora não esboçasse qualquer reação exceto por estar mordendo o lábio em resposta ao desejo contido.
De súbito, Rafael a agarrou, levantou-a da cama com ela no colo e a penetrou em pé. Amelie deixou escapar um grito e não conteve mais os gemidos. Ela a segurava pelas nádegas e beijava seu pescoço enquanto controlava seu quadril de forma compassada e rápida, porém firme.
Ela pediu para que ele deitasse, e subiu sobre ele, retomando o controle.
Rafael apenas ficou parado enquanto ela o devorava sem nenhuma hesitação
Ele gozou mais uma vez, mas ela tinha orgasmos a cada movimento, como se cada toque a fizesse sentir mais prazer. Ela queria mais, se colocou de quatro e perguntou, ofegante: "até quando você aguenta?"

- Te esperei por tempo suficiente, para, pelo menos, só terminar quando você não tiver mais forças nem pra se mover. - ele respondeu.
E então ele penetrou ela por trás, e ela, totalmente sem controle, começou a gritar e arranhar, a visão dela começou a embaçar, e a única coisa que ela conseguia distinguir, eram os inúmeros orgasmos que percorriam seu corpo. Ele se tornou mais e mais intenso e Amelie perdeu a noção de tempo, como se cada vez ficasse mais intenso e interminável.
Começou então...
...a experimentar sensações novas, como se eletricidade estivesse percorrendo o corpo dela...
...célula por célula...
...até que, por fim, sentiu um choque tão grande...
que só restou a escuridão.

Ela estava saciada
e dormia...

Essa história foi composta a partir de uma conversa de msn...
Leia o trecho a seguir...

 Leitora diz:
escritor, fiquei com duvida, posso perguntar e parar a inspiração por um segundo?
Escritor diz:
sim
Leitora diz:
por trás é só por trás, ou o senhor quis dizer/pensou em anal?
Escritor  diz:
não era anal
Leitora diz:
tks
Escritor  diz:
"ele então observou-a dormir
ambos acabados
e felizes"

mas já que a nossa leitora se interessou...

EDIT:
enquanto ele a observava, ele pensava...
"será que ela deixa eu comer o cu dela"
sahsuahsuahsuhaushauhsua
Leitora diz:
(aaaaaaah)
Escritor  diz:
sacaneei com vc!
shaushuahsuahus

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